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4 dicas de como ter equipes autogerenciadas

Ter equipes autogerenciadas é uma tendência expressiva no universo corporativo atualmente. Com isso, a atuação de um gerente de projetos não se faz necessária, os membros da equipe têm total autonomia para supervisionar suas próprias atividades e dividir tarefas conforme a proposta delegada.

Esta transformação, porém, requer tempo, cuidado e muito esforço por parte do grupo, pois ela só é realmente eficiente se acontecer por meio de total colaboração. Por isso, ao contrário do modelo tradicional de trabalho, os envolvidos precisam ter conhecimento de todas as etapas exigidas e não somente de sua função.

Quer saber mais sobre equipes autogerenciadas e conferir dicas para implantá-las em sua organização? Então continue a leitura deste artigo e tire todas as suas dúvidas a respeito do assunto!

Quais são as vantagens deste tipo de trabalho?

Em princípio, é importante ressaltar as principais vantagens das equipes gerenciadas. Assim, fica mais fácil visualizar como elas interferem no desempenho geral e individual de toda a equipe. Entre elas, as que mais se destacam são:

Auto-feedback

A escolha de papéis dentro do grupo varia conforme a qualificação do colaborador e as exigências do projeto. A partir disso, é natural que o feedback entre membros ocorra de maneira cordial, para que melhorias sejam implantadas. Porém, com o desenrolar da proposta, cada um passa a olhar mais para si e a perceber pontos de falha e de força. O próprio indivíduo começa a agir por iniciativa própria para se engajar mais e corrigir seus erros, de modo a não atrapalhar o restante da equipe na tarefa.

Aumento de produtividade e engajamento

A autonomia gera mais confiança aos colaboradores de equipes gerenciadas. Com isso, a produtividade pode apresentar altas de até 20% em comparação a equipes tradicionais. O serviço passa a ser realizado com muito mais excelência e os colaboradores sentem-se mais engajados para fazer um bom trabalho. Isso melhora ainda mais quando os bons resultados são averiguados posteriormente, com a satisfação do cliente e a diminuição da rotatividade de funcionários.

Como implantar equipes autogerenciadas na empresa?

Agora que você já sabe as vantagens de se ter uma equipe autogerenciada, é o momento de entender como implantá-la na sua empresa. Já que ela pode influenciar em questões muito além de um simples projeto, como a definição de salários, a implementação de bonificações e ao estabelecimento ou dissolução de hierarquias. Por isso, o processo deve ser feito com muita atenção. As dicas mais importantes para que isso aconteça são:

1. Defina o campo de ação da equipe

Os membros de uma equipe autogerenciada devem ter perfis de inovação e de valorização do trabalho colaborativo. Afinal, o principal foco do trabalho está em resultados alcançados por meio de estratégias que respeitem o posicionamento da empresa. Por isso, o grupo deve ser muito bem constituído para elevar a soma de esforços individuais.

A equipe deve, então, atuar em um campo de ação muito bem definido. Ou seja, precisa saber se deve seguir alguma metodologia, quais são os objetivos a serem cumpridos e quanto tempo possui para solucionar a questão. Somente com todos esses itens esclarecidos ela poderá fazer um trabalho ágil e eficiente.

2. Estabeleça papéis para cada colaborador

Mesmo que as tarefas de equipes autogerenciadas estejam sempre relacionadas, é interessante estabelecer papéis para cada colaborador. Assim, é possível promover uma organização interna mais estruturada e que não gere conflitos durante os processos.

Quem assumir a vaga de coordenação deve ser responsável por determinar o papel dos restantes, sem deixar de considerar as melhores habilidades de cada colega. É claro que ele deve ser escolhido também com um acordo mútuo. O produtor, por sua vez, é o responsável por planejar e direcionar ações, além de monitorar o desempenho e o engajamento da equipe.

O controlador fica por conta de destrinchar detalhes dessas ações e de explicar as regras de cada uma para todos, além de verificar se elas estão sendo cumpridas. Já o mantenedor é aquele que representa a equipe em processos externos e tem liberdade para responder por ela.

Por fim, o conselheiro é quem vai orientar a equipe e buscar fontes confiáveis e acessíveis de dados necessários para o projeto. É ele quem apazigua conflitos, oferece sugestões e auxilia em momentos de crise.

3. Escolha funcionários capacitados para integrá-la

A autogestão de uma equipe é um processo desafiador. Como ela une pessoas com perfis diferentes, é difícil formar um grupo sinérgico e harmonioso. Mas isso pode ser feito com a escolha de funcionários capacitados e qualificados para integrá-la. Sendo assim, invista em mentoria, coaching e treinamentos para moldá-los da melhor forma possível.

Com o respaldo adequado, eles logo terão mais confiança em agir por conta própria e conseguirão estimular e inspirar os colegas a terem a mesma postura. Caso algum colaborador não demonstre boa adaptação, ele deve ser substituído e continuar em treinamento para que possa retomar a função em outra oportunidade.

4. Entenda que este processo é um ciclo

Não se esqueça de que a autogestão é um ciclo, que possui princípios básicos. O primeiro deles é a formação, momento em que a equipe começa a se formar e precisa vencer as dificuldades dessa união. O segundo é a confusão, na qual os conflitos aparecem, quando pensamentos e visões são compartilhados.

Em seguida vem o desempenho, em que o senso comum é finalmente estabelecido e a relação de respeito e confiança fica mais sólida. Por último, vem o aperfeiçoamento. Neste ponto, a equipe estará finalmente pronta para atuar, pois terá superado dificuldades e impasses em conjunto de modo a conhecer sua real capacidade.

Cada um leva um tempo específico para acontecer, então, tenha paciência e não estimule o senso de urgência no grupo. Um prazo deve ser respeitado, mas não se pode agilizar demais as etapas para não prejudicar o desenvolvimento da equipe e do projeto.

Investir em equipes autogerenciadas trará mais engajamento nas atividades da sua empresa, e consequentemente, melhorará o desempenho e lucratividade. Com capacitação e treinamento você terá funcionários proativos e capazes de estimular os colegas, a fim de realizarem um trabalho mais produtivo e harmonioso.

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